Pano, cirúrgicas ou N95/PFP2. Qual a melhor máscara para bloquear a Ômicron?
Com o surgimento da pandemia de Covid-19, as máscaras começaram a fazer parte do dia-a-dia dos cidadãos, sendo vistas como cada vez mais necessárias, não só para proteção de si mesmo, mas também dos que o rodeiam. Não obstante, dada a elevada transmissibilidade da variante Ômicron têm surgido novas recomendações sobre o uso deste equipamento de proteção individual.
Nos Estados Unidos, a variante Ômicron levou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) a emitir novas recomendações sobre a utilização de máscaras por parte da população em geral, passando a aconselhar a utilização apenas das máscaras cirúrgicas ou a FFP2.
Saiba, em linhas gerais, para que servem e quais as diferenças entre cada uma:
Máscaras de tecido
Estas máscaras são feitas a partir de pedaços de tecido e não são consideradas dispositivos médicos. São essencialmente destinadas a pessoas que não tenham sintomas de infeção por SARS-CoV-2 e que não estejam em contato com casos positivos.
Máscara cirúrgica
Consideradas dispositivos médicos, este tipo de máscara protege a pessoa de partículas contaminadas que estejam suspensas no ar ou que tenham sido expelidas por alguém doente, ao mesmo tempo que previne que o usuário projete essas mesmas partículas para o meio. Não são máscaras ajustáveis ao rosto, mas tapam o nariz, a boca e o queixo. São resistentes a fluidos e oferecem alguma proteção contra gotículas respiratórias de maiores dimensões, provenientes por exemplo de espirros e tosse. Estas máscaras devem ser substituídas a cada 4h de uso contínuo ou se estiverem húmidas, tal como acontece com as comunitárias.
No entanto, estas máscaras não protegem contra a inalação de partículas muito pequenas no ar, pelo que a pessoa não está totalmente protegida contra partículas finas (aerossóis). Neste contexto, apenas as máscaras FFP1, FFP2 e FFP3 conseguem proteger os utilizadores partículas mais finas. O desempenho destas três máscaras varia consoante o grau de eficiência de filtragem bacteriana, pressão diferencial (permeabilidade da máscara ao ar) e resistência aos salpicos e a limpeza microbiana.
Respiradores PFF2 ou N95
Também consideradas um dispositivo médico, estas máscaras são itens de proteção destinadas a profissionais de saúde e são muito eficazes na proteção contra gotículas respiratórias que possam estar presentes no ar. Têm a vantagem de proteger tanto das gotículas grandes como das mais pequenas.
Segundo o CDC, uma vez que os respiradores PFF2 e N95 são cuidadosamente fabricados de modo a selar o rosto, estas máscaras fornecem o mais alto nível de proteção, face às de tecido ou às cirúrgicas. O regulador de saúde norte-americano aponta ainda que estes equipamentos de proteção individual podem ser mais relevantes “para certas situações de alto risco ou para algumas pessoas com risco maior de ter a doença em sua forma grave”.
Fonte: INTERNET