Fonte: Assessoria de Imprensa – Hércules

A Hércules, empresa do grupo Ansell, pioneira no desenvolvimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) lança uma nova linha de vestimenta para bombeiros, a partir de critérios como inovação, segurança, conforto e custo-benefício.

O traje 2 em 1 para resgate, é um equipamento multiuso, mais leve, projetado para garantir a eficiência e facilitar o trabalho oferecendo praticidade e possibilidade de atuação em ambientes urbanos e florestais.

“A vestimenta tem aramida em sua composição é de alta durabilidade e pode ser utilizado com a calça separada do blusão ou como uma peça única. Além disso, não possui controle de lavagens e garante proteção durante e após o combate ao incêndio, explica Valdir Ferreira, gerente especialista de produto da Ansell.

Sobre o desenvolvimento do uniforme, Ferreira acrescenta que o processo envolveu identificação da necessidade, desenvolvimento da ideia, pesquisa de matéria-prima, fornecedores de tecido, e, após ensaios laboratoriais, chegou-se a um material que tem como grande diferencial em termos de composição, durabilidade e custo-benefício, além de uma das suas principais vantagens: a eficácia do EPI durante toda a sua vida útil.

O lançamento acontece em um momento importante, diante dos registros recentes envolvendo a atuação dos profissionais. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam que nos quatro primeiros meses do ano foram registrados 175 focos de queimadas no Pantanal, superior aos 148 de igual período do ano passado, aumento de 18,2%. No Cerrado, foram mais de 4 mil focos, 20% a mais que no ano anterior.

Além disso, somente no estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros realizou, em 2021, mais de 200 mil resgates.

No mesmo ano, foram contabilizadas também, segundo o Instituto Sprinkler Brasil (ISB), mais de 2 mil ocorrências de incêndios estruturais de janeiro a dezembro. Ademais, uma vez que a vestimenta proporciona, além de proteção ao incêndio florestal, ao resgate em situações de desabamento, há que se considerar também os números de desastres naturais que, somente nos primeiros três meses deste ano, afetaram oito milhões de brasileiros, segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Foram 53.960 ocorrências no período, em 93% das cidades brasileiras. No estudo, foram contabilizados os desalojados, desabrigados, vítimas fatais e pessoas afetadas pelas estiagens.

Epis para incêndios: funcionalidades A nova linha de vestimentas chega para oferecer aos profissionais mais uma opção de EPI para atuação no dia a dia.

Atualmente, tanto o Corpo de Bombeiros quanto os profissionais de brigadas de incêndio contam com dois tipos de trajes: para incêndios estruturais e florestais.

Segundo Ferreira, para dar mais segurança, seja no salvamento veicular, terrestre, em altura, no combate a incêndios florestais e na proteção do socorrista contra fogo repentino e arcos elétricos, os EPIs devem atender requisitos como proteção mecânica, respirabilidade, resistência a chamas, resistência ao calor condutivo e calor por compressão, proteção contra agentes térmicos, bactérias, líquidos e riscos físicos.

No caso dos incêndios estruturais, que ocorrem em locais como prédios, carros, fábricas, embarcações, galpões e, geralmente, envolvem brigadas industriais ou os bombeiros militares no combate, as vestimentas térmicas atendem às normas ISO 15025 de propagação limitada da chama para tecidos e EN469, que exige que os uniformes possuam quatro camadas de proteção: barreira de fogo, barreira de líquidos e umidade e uma barreira térmica. “A primeira camada protege o combatente em caso de flash over ou deslocamento de fogo.

A segunda camada, que é impermeável evita o contato com líquidos ou alguns produtos químicos básicos, protege, não permitindo que as substâncias atinjam o corpo.

Já a terceira e quarta camadas correspondem ao feltro e tecido de fibras de aramida e serve para manter a temperatura corporal isolada da temperatura externa”, complementa Ferreira.

Para o combate a incêndios florestais, a categoria de vestimenta desenvolvida pela Hércules atende as normas ISO 15614 e EN 15384 é um EPI mais leve, composto por apenas uma camada, já que é usado em incêndios caracterizados pelo fogo rasteiro.

Segundo Ferreira o grande diferencial do portfólio da empresa para esta categoria é a vestimenta composta por aramida e que facilita o descolamento do combatente. “Existem calça e camisa, mas sempre recomendo o macacão peça única, porque praticamente protege o corpo do colaborador do pescoço para baixo”, diz. Ferreira ainda destaca que “para boa parte da indústria isso ainda é algo novo, porém quando explicamos a diferença dos equipamentos e como seu uso indevido pode oferecer riscos aos combatentes, as empresas imediatamente aderem ao uso correto do EPI”, conclui .

Para saber mais sobre os equipamentos, acesse https://hercules.com.br/. Sobre a Hércules A Hércules é uma empresa que atua desde 1985 no mercado de fabricação de equipamentos de proteção ao trabalho. Considerada uma das referências no ramo, fornece materiais para empresas das áreas de construção civil, metalurgia, petróleo e gás, química e farmacêutica, alimentícia, siderúrgica, médica, entre outras. Com fábrica em São Bernardo do Campo, a empresa foi a pioneira na instalação de torre para capacitação de trabalhos em altura. Em 2013, passou a integrar o Grupo Ansell, líder mundial na produção de equipamentos de proteção, presente em 55 países e com mais de 14.000 colaboradores.

Para mais informações, acesse: https://www.rioepi.com.br/brand/hercules